sexta-feira, 30 de março de 2012

IMAGEM PARA PARA ESTUDAR (Quais os nomes?)

ju jitsu angola

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sexta-feira, 23 de março de 2012

O Show de Wushu obteve grande sucesso em Angola

O Show de Wushu obteve grande sucesso em Angola

No dia 10 de Agosto, a Delegação da Associação de Artes Marciais da China apresentou um Show de Artes Marciais ( Wushu ) no Pavilhão Principal da Cidadela Desportiva, em Luanda.
As autoridades e personalidades angolanas de diverso setores sociais, o Corpo Diplomático acreditado em Angola e os representantes da comunidade chinesa compareceram no espetáculo.
Sr. Wang Wei, Encarregado de Negócios a.i. da Embaixada da China, Sr. Gao Xiaojun, Presidente da Associação de Artes Marciais da China, Sra. Exalgina Gambôa, Secretária de Estado da Cooperação de Angola, e Sr. Albino Conceição José, Vice-Ministro dos Desportos, proferiram discursos calorosos.
Sr. Wang Wei avaliou altamente as relações amistosas da cooperação bilateral sino-angolana, enfatizando que intercâmbios cultural e desportivo são pontes que ligam os dois povos com função de aumentar conhecimento mútuo e aprofundar amizade, esperando que surgir mais amigos angolanos amadores e praticantes de Wushu, assim sendo os "Embaixadores da Amizade"dos povos chinês e angolano de geração em geração.
Sr. Gao Xiaojun além de agradecer a hospitalidade e sentimento amistoso do povo angolano para com o povo chinês, apontou que Wushu originou-se da China, mas pertence ao Mundo. Espera que através do Wushu, o povo angolano conheça melhor a cultura chinesa.
         
Sra. Exalgina Gambôa lembrou de que a importância que atribui a paz e desenvolvimento fez da China o maior parceiro de desenvolvimento de Angola, assim como Angola é também o primeiro parceiro da China em África, e que a realização deste espetáculo é sem dúvida um momento de partilha entre os dois povos e uma oportunidade para promoção do intercâmbio cultural e desportivo entre as duas nações que têm relações de amizade e solidariedade desde longa data, augurando que a presença da delegação chinesa de artes marciais seja aproveitada para se lançar as bases de um intercâmbio regular de experiências e a realização de eventos em ambos os países.
Sr. Albino Conceição José esperou, através da realização deste Show, promover intercâmbios desportivos sino-angolano, e também o desenvolvimento da causa desportiva massiva em Angola.
          
O Show iniciou com a entrada dos atletas dos dois países de mãos dadas.
A Federação Angolana de Ju-Jitsu, a Federação Angolana de Taekwon-do e o Clube Angolano de Kung-fu apresentaram demonstrações respectivamente.
         
Os atletas chineses aprsentaram as variadas técnicas de Wushu, tais como espada, lança, pau, vara, leque, boxe, chicote, martelo, luta livre, etc.
         
A convite da Comissão Nacional de Angola para a EXPO2010 Shanghai, a Delegação da Associação de Artes Marciais da China chefiada por Sr. Gao Xiaojun efectuou uma visita a Angola de 9 a 11 de Agosto de 2010. O chefe da delegação teve encontros com Sr. Albino Conceição José, Vice-Ministro dos Desportos de Angola, e Sr. Gustavo da Conceição, Presidente do Comité Olímpico Angolano, nos quais as duas partes abordaram a intensificação de intercâmbio e cooperação desportiva entre os dois países, a divulgação de Wushu em Angola e os demais assuntos de interesse comum.

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O poder do jiu-jitsu

Várias são as pessoas que criaram uma imagem negativa das artes marciais, dizendo que elas servem acima de tudo para a auto-defesa. A nossa equipa foi até ao Complexo Emirais, no Nova Vida, em Luanda, conhecer uma das “artérias” da Roger Gracie Academy, comandada em Angola por Hélio Pereira, um jovem angolano apaixonado pelo poder nas artes marciais e entender também quais são os propósitos do jiu-jitsu.
Durante duas horas acompanhámos os quase 30 alunos que lá treinam e entendemos melhor a filosofia do jiu-jitsu brasileiro, que é praticado neste ginásio e também em outros.


MENTE E CORPO
Foi um sensei de óculos graduados, quimono vestido e muita simpatia que nos recebeu a chegada no Complexo Emirais. O cenário não podia ser melhor, vários alunos preparavam-se para a aula, vestindo os seus quimonos brancos ou azuis para dali a quinze minutos, mostrarem a sua genica no tatame.
Hélio Pereira também já estava equipado, usando um quimono branco e a sua faixa preta. O sensei afirmou que sempre gostou de jiu-jitsu e que tenta buscar nesta arte a sua parte invisível, a parte espiritual.
“A filosofia do jiu-jitsu é a mesma que de qualquer arte marcial. Todas elas foram desenvolvidas a partir de técnicas de terapia, transformação do ser humano, ensinando-os a aniquilar o ego por completo e chegar ao ponto de observar as coisas simples da vida, de uma maneira mais profunda”, explicou-nos o sensei.


ARTE MILENAR
As artes marciais são um método alquímico e uma das suas grandes filosofias é ajudar o ser humano a ser o mais natural possível.
O jiu-jitsu, também conhecido pelas grafias jujutsu ou jiu-jitsu (em japonês jū significa “suavidade”, “brandura”, e jutsu signfica “arte”, “técnica”) era uma arte marcial japonesa que utilizava alavancas e pressões para derrubar, dominar e submeter o oponente, tradicionalmente sem usar golpes traumáticos, que não eram muito eficazes no contexto em que a luta foi desenvolvida, porque os samurais (bushi) usavam armaduras.
Basicamente, no jiu-jitsu usa-se a força (própria e, quando possível, do próprio adversário) em alavancas, o que possibilita que um lutador, mesmo sendo menor que o oponente, consiga vencer. No chão, com as técnicas de estrangulamento e pressão sobre articulações, é possível submeter o adversário fazendo-o desistir da luta (competitivamente), ou (em luta real) fazendo-o desmaiar ou quebrando-lhe uma articulação.
Segundo Hélio Pereira, existe uma diferença entre o “jujutsu” japonês e o “jiu-jitsu” brasileiro: “Os japoneses aplicaram as técnicas usando a força e os brasileiros aperfeiçoaram a técnica, e é este o jiu-jitsu que nós ensinamos aqui, pois somos “descendentes” da família Gracie. Eles foram uns dos maiores percursores desta arte no mundo, e até hoje formam muitos campeões”.


AS FAIXAS
Ao contrário das outras artes, no jiu-jitsu os atletas não fazem uso de katas (executar técnicas ou coreografias no vazio, avaliadas pela perfeição dos movimentos). Existem várias faixas ou cinturões no jiu-jitsu: para os alunos com menos de 16 anos, existem as faixas branca, amarela, laranja e verde. Já para os maiores de 16 anos existem as faixas branca (permanência mínima de um ano), azul (varia com o desempenho do atleta, normalmente 1 ano e meio, a 2 anos), roxa (varia com o desempenho do atleta, normalmente 2 anos), castanha (ou marrom como é chamada, normalmente 1 ano e meio), preta, coral (vermelho e preto - mestre) e vermelha (Grande Mestre).
Dos 30 alunos academia do Nova Vida, 5 são faixa azul, 2 roxa, 1 marrom, e os restantes têm faixa branca, e treinam para avançar. O critério para mudança de faixa é baseado na freqüência e na técnica do atleta. “Se um aluno treinar 3 vezes por semana, levará mais ou menos 6 meses a 1 ano, para mudar de faixa”, disse-
-nos o sensei.


NÃO TENTAR EM CASA
Hélio dá aulas há dois anos em Angola. Tenta trasmitir o jiu-jitsu de uma maneira saudável, para que as pessoas não usem a arte apenas para “lutar na rua”. “A técnica apurada do jiu-jitsu não exige força, como já disse. Esta arte permite ao mais fraco vencer o mais forte. É a união da perfeição e técnica externa, com o aperfeiçoamento do elemento interno”, realçou.
O sensei compara o mau uso do jiu-jitsu às descobertas de Einsten: “ele descobriu a energia atómica que, mais tarde, culminaria na terrível bomba nuclear... mas, será ele o culpado? Claro que não. Culpado foram os que não souberam direccionar tal descoberta apenas para boas coisas. O jiu-jitsu pode construir mas também destruir. Isso só depende do ensinamento que as pessoas recebem e também da mentalidade de cada um”.
O jovem contou-nos  que, certa vez, fez um estrangulamento a um jovem, para defender-se, e a pessoa ficou inconsciente por alguns minutos. “ É algo de que não me orgulho, apesar de ter usado como auto-defesa, que é uma das funções do jiu-jitsu. Evitamos ao máximo, mas às vezes é necessário defendermo-nos. O estrangulamento é uma técnica complexa do jiu-jitsu que não deve ser feita sem conhecimentos. Digo sempre aos meus alunos para não andarem por aí a experimentar certas coisas em pessoas normais, que pouco ou nada entendem da nossa arte. E como aqui nós trabalhamos o corpo e a mente, não só formamos lutadores, mas sim atletas conscientes do seu papel na sociedade”, frisou.


EM MARÇO, O CAMPEONATO
A Roger Gracie Academy Jiu-jitsu Angola está presente em três academias de Luanda: no Fitness, no Team Elite e no Complexo Emirais. Quando questionado dos patrocínios o jovem afirmou: “As artes marciais estão a crescer de maneira saudável em Angola. Neste momento tenho conhecimento de quatro escolas de Jiu-jitsu no país que apesar de algumas divergências, devem todas ser felicitadas pelo trabalho que têm feito, pois têm contribuído para a valorização das artes marciais em Angola. Alguns atletas foram ao campeonato que aconteceu na África do Sul e trouxeram prémios para a nação. É preciso investir e patrocinar tais talentos”.
No ano passado, a Roger Gracie Academy e a Academia Gracie Barra levaram 10 atletas ao mundial de jiu-jitsu, nos Estados Unidos. “Infelizmente não trouxemos títulos mas este ano, em Junho, tencionamos voltar a participar com força total”, frisou Hélio.
Os atletas estão a preparar-
se também para o campeonato nacional que acontecerá em Março, a partir do dia 15, em Luanda. As quatro escolas da capital irão participar no evento. Será uma grande oportunidade para ver esta arte marcial ser praticada 
com profissionalismo, 
sempre dentro dos princípios do jiu--jitsu.

O PROFISSIONAL E O AMADOR
Jandir Bezerra (à esquerda) é natural do Recife, estado de Pernambuco, Brasil. Sempre foi apaixonado pelo jiu-jitsu e como já treinava no Brasil, quando chegou a Angola fez questão de procurar um sitio para continuar a praticar. É faixa castanha numa modalidade que já lhe proporcionou episódios engraçados: “uma vez, durante uma luta num campeonato, o outro concorrente aproveitou-se do facto de eu usar aparelho dentário e roçou o quimono dele, todo suado, na minha boca... eu tive que desistir pois não aguentei aquilo (risos)”.
Todos conhecem Caló Pascoal (à direita) como cantor e produtor musical e, para a nossa surpresa, existem facetas desconhecidas deste artista que há anos nos tem habituado com sucessos musicais. “Comecei a treinar há três semanas e me tenho divertido bastante. Como já treinava kickboxing decidi também aprimorar os meus conhecimentos com o jiu-jitsu. É uma arte muito boa, que nos permite relaxar a mente e manter o corpo saudável. Os treinos têm-me ajudado a conciliar as minhas outras actividades e podem crer que o meu próximo disco terá uma séria influência dos ensinamentos do jiu-jitsu. O Hélio é um bom professor e eu aconselho todos a treinarem”, declarou.


A PRINCESA DO GRUPO
Dos 30 alunos duas são meninas. Tivemos a oportunidade de conversar com Irina Mirandela, uma jovem simpática, de rosto angelical e as unhas pintadas de vermelho, que há quase um ano treina jiu-jítsu. “Comecei pelo karaté, vim aqui parar e gosto muito do que faço. Quanto às lesões, são ossos do ofício. Para alguns movimentos mais bruscos usamos a protecção necessária, caso da placa dentária”, explicou a jovem.


O VIAJANTE DO Jiu-jitsu
Hélio Jorge Paleje Jasse Pereira começou a treinar artes marciais com sete anos. Já praticou karaté, judo, capoeira, aikidó, kick boxing e muai tai e por fim o jiu-jitsu. É actualmente faixa preta na modalidade, “fui graduado pelo campeão mundial de jiu-jitsu, Roger Gracie, ele faz parte da família Gracie, uma das maiores percursoras do jiu-jitsu pelo mundo. Tive a honra de treinar com ele durante 5 anos”, relembra emocionado.
O jovem que faz do jiu-jitsu o seu modo de vida, já ganhou alguns títulos pela modalidade: “Fui vice-campeão europeu, campeão europeu, vice campeão pan americano, entre outros... enfim, tenho várias medalhas em casa (risos)”.
A maior luta de Hélio é provar que o jiu-jitsu não serve apenas para o desenvolvimento físico. “O jiu-jitsu vai além disso. É a arte do toque, onde temos a oportunidade de mostrar às pessoas que só têm a ganhar quando permitem que um corpo são esteja de acordo com a mente, que também tem de ser sã. O jiu-jitsu é um mundo e permite-nos ser muita coisa, permite-nos meditar... só depende de nós, da nossa dedicação por um mundo melhor”, explicou.

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quarta-feira, 14 de março de 2012

História do Karate



Mundo

Um contratempo logo surge quando se trata de estudar as origens das artes marciais: não há como precisar o momento em que surgiram. O máximo que se pode fazer são conjecturas a partir do caractere sócio-cultural e traçar uma linha de acontecimentos mais ou menos coerente dentro de certos aspectos, haja vista que alguns aspectos duma arte marcial (v. g., algumas técnicas e/ou personagens) têm uma origem bem conhecida ou documentada, porém, o conjunto não se fecha, se não se incluírem algumas especulações. O que se sabe é que todos os povos que se organizaram em sociedade possuem alguma forma de defesa, isto é, pelo menos possuem uma força armada, pois os ajuntamentos de pessoas eventualmente entravam em choque, por recursos naturais ou outros motivos.
Naturalmente, seguindo uma linha evolutiva mais ou menos uniforme, tal como aconteceu com a agricultura, a pesca, a música e outras atividades, as artes marciais desenvolveram-se como disciplina, surgindo mestres e aprendizes. Isso, por exemplo, pode ser demonstrado pela existência das falanges gregas, modelo que se impôs por certo tempo, até ser superado pelas coortes romanas, e assim anterior e sucessivamente.
Da Grécia vem outro exemplo de desenvolvimento das artes marciais como disciplina. As cidades-estados disputavam a supremacia sobre as demais, pelo que apareceram os períodos ateniense, espartano, tebano etc. Dentro de tais circunstâncias, mormente em Esparta as disciplinas militares tiveram relevo, eis que naquele ambiente foi dado destaque ao desenvolvimento físico, para fazer frente aos embates e os cidadãos espartanos (esparciatas) treinavam de maneira forte tanto a luta armada como a desarmada.
Em se tratando de luta desarmada, no ambiente helênico desenvolveu-se a arte marcial do pancrácio, que teria surgido por volta do século VII AEC ou antes e cujo arcabouço técnico englobaria os mais variados movimentos e golpes, desde socos a estrangulamentos. Como esporte sabe-se ter feito parte dos Jogos Olímpicos naquela época.[3]
Caminhando já na Ásia, onde se acredita ser o berço das artes marciais modernas, sabe-se que o exército de Alexandre, o Grande enfrentou guerreiros de várias origens, como deChina e Índia. É impossível creditar o desenvolvimento das artes marciais asiáticas ao contacto com o gregos, pois logicamente existiam já naquelas paragens suas próprias disciplinas, tanto é que se deu enfrentamento entre exércitos e não de um exército e pessoas desarmadas, mas houve certa troca de conhecimentos, o que era inevitável, após a estabilização das relações. De qualquer forma, havia na Índia uma forma de luta chamada de Vajramushti.[4][5]
De facto (alguns ainda dizem tratar-se mais de especulações, posto não existirem fontes documentais, ou mesmo as que existem tratar-se-iam de relatos de lendas ou estórias), as artes marciais passaram a ter caracteres mais formais quando um monge budista indiano chamado Bodhidharma — o primeiro grande mestre —, por volta do ano 520 EC, no fito de empreender uma longa jornada em busca da iluminação espiritual, viajou desde a Índia até a China. O monge ficava onde lhe dessem abrigo, em templos ou casas, e aproveitava para evangelizar de acordo com sua doutrina.[6]
Sua jornada o teria levado até o Templo Shaolin e, quando Bodhidharma viu as condições físicas precárias em que se encontravam os monges daquele sítio, exortou-os no sentido que a pessoa deveria evoluir por completo, desenvolvendo o lado espiritual pero sem olvidar do físico, pelo que instruiu todos na prática de exercícios.[7]
A prática dos exercícios evoluiu para um sistema de defesa pessoal, até com o uso de armas e outros instrumentos, fazendo surgir uma reputação de que os monges lutadores seriam expertos em diversas modalidades e formas de combate, pelo que se difundiu por toda a China. Os monges de Shaolin não se isolaram apenas na China e levaram seus conhecimentos religiosos, filosóficos e marciais para outros recantos, entre estes o Japão.


Japão

arquipélago de Oquinaua (沖縄 Okinawa?) localiza-se quase que exatamente a meio caminho entre Japão e China, no Mar da China Oriental. Por causa de sua posição geográfica, a região sempre despertou a cupidez dos dois países, os quais não pouparam esforços para estenderem suas influências (culturais e econômicas), tornando a existência de um governo local submetida à conjugação de interesses e política externos. A influência chinesa era considerável, e alguns praticantes de artes marciais oriundos daquele país chegaram a Oquinaua.[7]
Apesar da circunstância de gravitar em torno da influência sino-japonesa, sucedeu na história de Oquinaua, entre 1322 e 1429, um período denominado de Sanza-jidai (三山時代, período dos três montes) quando que se debateram os três reinos de Hokuzan (北山, Monte Setentrional), Chuzan (中山, Monte Central) e Nanzan (南山, Monte Meridional) pelo controle da região. Tal período acabou com a unificação sob a bandeira do reino de Ryukyu e sob o comando de Chuzan, que era o mais forte economicamente, inaugurando a primeiradinastia ShoSho Hashi. Nessa época, influência chinesa consolidou-se como a preponderante das duas e isso refletiu-se na estrutura administrativa do reino e noutros aspectos culturais.[8]
Entrementes, após a unificação e no fito de conter eventuais sentimentos de revolta, el-Rei Sho Hashi promulgou um édito que tornou proibido o porte de quaisquer armas por parte da população civil. Este facto é considerado o marco principal do processo evolutivo que veio a culminar no caratê. Já existia em Oquinaua uma arte marcial própria, porém a medida régia impôs um ritmo diferente, pelo que, devido à necessidade de as pessoas terem uma forma de defesa e em razão da proibição real, aquelas técnicas foram-se aperfeiçoando, precipuamente nas camadas mais pobres da população, que sobreviviam de atividades agrícolas e de pesca, haja vista que as classes de nobres (guerreiros), tal e qual sucedia em China e Japão, tinham suas próprias disciplinas de combate.
Fruto também da proibição do porte de armas foi o desenvolvimento do kobudo, outra arte marcial oquinauense que transformou o uso de objectos do cotidiano em armas, como a tonfae o nunchaku, que eram originalmente instrumentos de trabalho, para manuseio de moínho e debulhagem de arroz.[9]
A sociedade japonesa, possuindo uma classe guerreira, era há muito conhecedora de disciplinas de combates com e sem armas. No seio das famílias e/ou clãs fomentaram-se formas de combate, os chamados koryu, que eram transmitidos somente internamente. Entretanto, o que importa é que houve certa troca de conhecimentos, posto que muito velada, e que essas artes evoluíram para atender exatamente às necessidades do grupos que as usavam.
O que viria a ser o jiu-jitsu surgiu para capacitar o samurai para a luta desarmada mas usando armadura, pelo que não era racional utilizar ostensivamente de pontapés e socos mas mais projeções e estrangulamentos. Por seu turno, o que se desenvolveu em Ryukyu visava justamente o combate desarmado, sem trajo específico, mas eventualmente enfrentando guerreiros com armadura, pelo que socos e pontapés eram mais interessantes, isso aliado ao condicionamento de mãos e pés para serem instrumentos de ataques fulminantes.
A independência do reino de Ryukyu sofreu duro golpe quando, em 1609, o clã samurai de Satsuma, com aprovação do imperador do Japão, subjugou o arquipélago. Por ocasião da invasão, os samurais encontraram pouco ou nenhum revide, porque, dadas as circunstâncias, el-Rei declarou que a vida é o mais importante tesouro e recomendou que a população das ilhas não revidasse à agressão estrangeira. Oquinaua passou a ser um estado tributário de Japão e China, mas, contrário ao cenário anterior, com predomínio nipônico, que expôs a cultura local e influenciou sobremaneira o desenvolvimento das artes marciais, sob os valores da classe guerreira. Naquele momento, o clã Satusma introduziu sua própria disciplina, o jigen-ryu.


Arte das mãos oquinauenses

Em meados do século XVII, a arte marcial oquinauense[c] sem armas já era estabelecida, sendo conhecida por te ( ティー?, mão) — ou ti, em oquinauense —.[10] Também é referida como Okinawa-te (沖縄手, mão de Oquinaua) — ou Uchinaadi, em oquinauense —, quando surge a figura de Matsu Higa, renomado mestre de te e kobudo e também experto em chuan fa, que teria aprendido com mestres chineses.[11] Mas já nesse tempo, a arte marcial já vinha evoluindo em três formas distintas, radicadas nas três cidades que as nomearam, Naha-teTomari-te e Shuri-te.
Acredita-se que Sensei Higa tenha sido, dentro de seu estilo próprio, o primeiro a estabelecer um conjunto formal de técnicas e chamá-lo de te.[11]
Destacaram-se mais os estilos de Shuri, por ser a capital, e de Naha, por ser cidade portuária e mais importante entreposto comercial. Entretanto, posto que tivesse menor relevo no cenário da época, por ser mormente uma cidade de trabalhadores, pescadores e campesinos, Tomari, devido a exatamente suas características, desenvolveu o estilo peculiar e muitas vezes erradamente confundido com o estilo de Shuri. Ademais, em que pese cada um das cidades ter seu estilo, elas compartilhavam informações e praticantes.[12]
Na linhagem do estilo shuri-te, caracterizado pelas posturas corporais naturais e por movimentos lineares de deslocamento e de golpes, seguiram-se a Sensei Higa, mais ou menos numa linha de instrutor e aprendiz, os mestres Peichin TakaharaKanga Sakukawa e Sokon Matsumura.[13]
Com mestre Takahara[d], já por influência japonesa, o te vem a receber os três princípios que culminariam com a transformação da técnica numa disciplina muito maior já na transição do século XIX para o século XX.
Ainda no século XVII, o te sofria fortes influências desde a China. Mestre Sakukawa, por sugestão de Peichin Takahara, foi aprender com o chinês Kushanku — mestre de chuan fa — e, depois, diretamente no continente. Tais características não passaram despercebidas e calharam em que a arte marcial passou a se chamar Tode ou Todi (唐手 ou トゥデ, mão chinesa)[e], ou ainda Toshukuken (徒手空拳) e Toshu-jitsu (徒手術).[14]
Enquanto isso, em Tomari, seu estilo adquiria uma característica mais acrobática. Os principais expoentes da região foram os mestres Karyu Uku e Kishin Teryua, que deixariam por legado a Kosaku Matsumora[15] e, em Naha, o te evoluia numa direção diversa, com movimento de extrema contração, golpes de curto alcance e condicionamento do corpo para absorção de golpes,[16] tudo conjugado a técnicas de respiração: ibuki.[17][18]
Sob o ministério de Sokon Matsumura, o tode passou a ter um treinamento mais formalizado com a compilação de uma série mais ou menos fechada de katas e, principalmente, rompeu-se a barreira das classes socias. Com Matsumura, que fazia parte da elite guerreira e da corte de el-Rei Sho Ko e sucessores, o tode, praticado mormente pelas classes trabalhadoras, passou a ser uma arte militar reconhecida.
Por essa época, ficaram famosos, e quase lendários, os contos sobre as proezas dos artistas marciais de Oquinaua, como a do mestre de Tomari-teKosaku Matsumora, que desarmado derrotou um samurai. Assim, o te era conhecido também por shimpi tode (神秘 唐手, misteriosa mão chinesa) ou reimyo tode (霊妙 唐手, etérea/miraculosa mão chinesa).[11]


Arte das mãos vazias


Anko Itosu
No fim do século XIX, o caratê ainda era marcado de modo forte por quem o ensinava, não havia, posto que houvesse similitudes entre as técnicas, um padrão, o que dificultava sua maior aceitação fora de círculos restritos, porque era praticado e ensinado num rígido esquema de mestre/aluno.[19]
Nesse meio tempo, sobreveio a final anexação de Ryukyu, em 1875, tornando-se a "Prefeitura e Oquinaua". Todavia, o que poderia ser o fim tornou-se uma oportunidade, pois terminou com o isolamento da população do arquipélago, incorporados de vez à população nipônica. E coube a Anko Itosu, um discípulo de Matsumura e secretário do rei de Oquinaua, usar de sua influência para tentar disseminar a arte marcial.
O mestre via o te não somente como arte marcial mas, principalmente, como uma forma de desenvolver caráter, disciplina e físico das crianças. Ainda assim, o mestre julgava que os métodos utilizados até a época não eram práticos: o te era ensinado basicamente por intermédio do treino repetitivo dos kata. Então, Itosu simplificou o treino a unidades fundamentais, os kihons, que são as técnicas compreendidas em si mesmas, um soco, uma esquiva, uma base, e, além, compilou a série de katas Pinan com técnicas mais simples e que passariam a formar o currículo introdutório. A mudança resultou na diminuição, supressão em alguns casos, de táticas de luta, mas reforçou o caráter esportivo, para benefício da saúde: deu-se relevo a postura, mobilidade, flexibilidade, tensão,respiração e relaxamento.
Atribui-se ao mestre Itosu a mudança de denominação para karate (空手, mãos vazias), como forma de vencer as barreiras culturais, as resistências para aceitação, pois como algo com origem chinesa não era visto com bons olhos, ademais porque havia tensões latentes entres os dois países.
Em 1900, aconteceu uma grande emigração desde Oquinaua até o Havaí, resultando na primeira mostra do caratê a ocidentais, eis que o Havaí tinha sido anexado pelos EE.UU. havia aproximadamente dois anos.
O caratê tornou-se esporte oficial em 1902. Evento dramático no desenvolvimento do carate que é o ponto em que se aperfeiçoa a transição de arte marcial para discilplina física, deixando ser visto apenas como meio de auto-defesa.[19]
Como resultado de seu progresso, Anko Itosu crê ser possível exportar o caratê para o resto do Japão e, em começos do século XX, passa a empreender esforços para tanto, mas não consegue lograr sucesso.
Paralelos a esses eventos, outro influente mestre, Kanryo Higashionna, promovia por si outras mudanças. Ele desenvolvia um estilo peculiar que mesclava técnicas suaves, evasivas e defensivas, e rígidas, e tinha como discípulos Chojun Miyagi e Kenwa Mabuni. A exemplo de Itosu, Higashionna consegiu fomentar os valores neles que levaram até as mudanças futuras que tornariam o caratê mais aceitável.


Caminho das mãos vazias


Kenwa Mabuni
Os esforços de Itosu, a despeito de não gerarem os efeitos almejados, frutificaram nas mãos de seus alunos. Por exemplo, o Mestre Kenwa Mabuni, como forma de tributo, sistematizou todos os ensinamentos aprendidos no estilo Shito-ryu, que pretende fundir os estilos Shuri-te e Naha-te e com isso veio a preservar muitas variações de kata; o Mestre Choshin Chibana, por seu turno, compilou seu conhecimento no estilo Kobayashi-ryu, pretendendo preservar as exatas formas por ele aprendidas de Matsumura e Itosu[20].
Entretanto, coube a Gichin Funakoshi completar o objetivo do mestre Itosu. Funakoshi, sem olvidar que foi ladeado pelos colegas como os mestres Mabuni,Miyagi e outros, logrou êxito em difundir o caratê pelo arquipélago japonês. As técnicas do estilo iniciado por Funakoshi baseiam-se no caratê de Itosu, mas dando mais ênfase ao aspecto formativo da personalidade, característica que ficou impressa nas demais linhagens surgidas naquele momento.
A divulgação não aconteceu sem resistência. A despeito de vários pedidos para a não exibição de vários mestres que não viam com bons olhos o movimento, Funakoshi levou o carate até o sistema público de ensino, com a ajuda de seu mestre Anko Itosu e, em pouco tempo, a arte marcial já fazia parte do currículoescolar como disciplina física/esportiva, dando um impulso extraordinária, com o caratê sendo praticado em vários sítios e sendo bastante apreciado e valorizado localmente.
Entre 1902 e 1915, Sensei Funakoshi viajou com seus melhores alunos por toda Oquinaua realizando demonstrações públicas de caratê e calhou de o inspetor de Educação da "nova" prefeitura, Shintaro Ogawa, estava particularmente interessado no processo seletivo para ingresso nas forças armadas, preocupado em obter um bom grupo, composto por jovens de boa índoles (valores) e boa compleição. Ogawa ficou impressionado, que escreveu ao continente dando as novas.[19]
Sucedeu de o Almirante Rokuro Yashiro assistir a uma daquelas demonstrações, explicadas por Funakoshi, enquanto seus alunos executavam kata, quebravam telhas e faziam outras proezas, que expunham a eficácia do condicionamento físico. O almirante ficou muito impressionado e ordenou que seus homens que iniciassem o treinamento de imediato. Sucedeu também de, em 1912, o comando Almirante Dewa escolher doze de seus homens para treinarem caratê por uma semana, enquanto estivessem ancorados nas imediações. As novas levadas por esses dois oficiais levaram o caratê a ser mais comentado no Japão.[19]
E no desenrolar dos acontecimentos, calhou de, em 1921, o então príncipe herdeiro e futuro imperador Hirohito assistir a uma dessas demonstrações, pelo que ficou admirado e pediu a feitura de um evento nacional em Tóquio, reazlizado em 1922. O evento foi muito bem sucedido e ocasionou de o mestre Funakoshi ser coberto de convites para apresentar sua arte e um desses convites foi feito por Jigoro Kano, para ser feito no instituto Kodokan.
Durante o evento, que levantou a plateia, mestre Funakoshi foi convencido a permanecer no Japão e, com a ajuda de Jigoro Kano, de que se tornou amigo íntimo, o caratê foi difundido.
O mestre sabia que haveria de surgir enorme oposição, haja vista que naquele período da história das relações entre Japão e China não era dos melhores. Ainda era muito recente a lembrança da Primeira Guerra Sino-Japonesa (1894-1895). E até o fim da Segunda Guerra Mundial e da Segunda Guerra Sino-Japonesa, com a rendição do Japão perante os Aliados, ocorreram vários incidentes belicosos.[21]
Tais circunstâncias levavam à conclusão de que uma arte marcial de origem chinesa seria certamente repudiada, pelo que a mudança da arte para o karate-dō (空手道, caminho das mãos vazias), isto é, com o acréscimo do sufixo "dō", como se deu com muitas das artes marciais praticadas no Japão. A partícula do significa caminho, palavra que é análoga ao familiar conceito de tao.[22] Daí que o caratê deixou de ser encarado apenas em seu aspecto técnico, ou jitsu, para serem realçados o filosófico e o físico (educacional).

Mestres de caratê na década de 1930
A proposição de Mestre Itosu, pela escrita do nome da arte marcial como kara-te-dō foi objecto de debate em 1933, e o mestres na época acordaram que seria a melhor escolha, o que reflectira a unidade do caratë e sua originalidade, posto que houvesse sofrido diversas influências alienígenas.
Do modo como se desenvolveu, um elemento da cultura japonesa, o caratê está imbuído de certos elementos do Zen-budismo, sendo que sua prática algumas vezes é chamada de "zen em movimento". As aulas frequentemente começam e terminam com curtos períodos de meditação. Também a repetição de movimentos, como a executada no kata, é consistente com a meditação zen pretendendo maximizar o autocontrole, a atenção, a força e velocidade, mesmo em condições adversas. A influência do zen nesta arte marcial depende muito da interpretação de cada instrutor.
Devido aos esforços de Funakoshi o caratê passou a ser ensinado nas universidades de Shoka, Takushoku, Waseda e Faculdade de Medicina.

Jigoro Kano
A modernização e sistematização do caratê no Japão também incluiu a adoção do uniforme branco (quimono ou karategi) e de faixas coloridas indicadoras do estágio alcançado pelo aluno, ambos criados e popularizados por Jigoro Kano, fundador do judô.
As contribuições de Jigoro Kano não se limitam ao uniforme de treinamento e à padronização das graduações, mas vão até a técnicas, que foram compiladas dentro do estilo Shotokan. O conceito de do, posto que presente há muito, foi de certa forma reinterpretado segundo suas ideias.
Depois que Funakoshi demonstrou o caratê, outros mestres de Oquinaua seguiram pela mesma trilha e se foram, no fito de conseguir novos alunos e divulgar ainda mais. Um deaqueles mestres era Kenwa Mabuni, que se fixou em Osaca e, no ano de 1931, criou a Dai-Nihon Karate-do Kai, para dar apoio a seu estilo, que foi registrado, primeiro como Hanko-ryu, e, depois, Shito-ryu.
Entrementes, durante a década de 1930, que a a Associação Japonesa de Artes Marciais, Butoku-kai, reconheceu oficialmente o caratê como arte marcial nipônica e requereu que todas as escolas fizessem registro na entidade, fornecendo os nomes dos estilos. [23]
Em maio de 1949, alguns discípulos de Funakoshi criaram uma associação cujo escopo principal seria a promoção do caratê. O nome dado foi Nihon Karate Kyokai, ou Associação Japonesa de Caratê (Japan Karate Association - JKA), e o primeiro presidente foi Saigo Kichinosuke, membro da Câmara Alta do Japão, neto de Saigo Takamori, um dos maiores heróis do Japão Meiji.
Durante a Segunda Guerra Mundial, o caratê tornou-se popular na Coreia do Sul sob os nomes tangsudo ou kongsudo quando a pratica do taekwondo foi proibida pelos japoneses após sua invasão.
Após a Segunda Guerra Mundial, o mestre Funakoshi com seus alunos conseguiram que o Ministério da Educação classificasse o caratê como educação física e não como arte marcial, tornando possível seu ensin, durante a ocupação do Japão. Depois dos EE.UU. o caratê foi difundido pela Europa e o mundo.[24]


Atualidades

Posto que mestre Funakoshi pregasse que o caratê era uma arte marcial única, que as variações nas formas, nos estilos, deviam-se precipuamente às idiossincrasias e que jamais denominou sua linhagem de estilo, ainda durante sua existência e persistindo até os dias atuais, o que sucedeu foi uma proliferação de estilos, escolas e linhagens diferentes.
A grande variedade de estilos e escolas, se por um lado facilita essa disseminação, por outro, causou enormes dissenções e cisões entre entidades e representantes. Muitas vezes, o que motivou a cisão foram disputas políticas e/ou ideológicas.
Depois de criada por discípulos de Funakoshi, a quem aclamaram como líder, em 10 de abril de 1957, a JKA ganhou a condição de entidade oficial, mas, cerca de duas semanas depois, o grande mestre faleceu com a idade de 89.


Olimpíadas

Em 19 de junho de 1999, depois de muitos anos e muitos episódios marcados pela discórdia, na 109ª Sessão do Comitê Olímpico Internacional - COI, confirmou-se o reconhecimento da Federação Mundial de Caratê (World Karate Federation - WKF, em inglês) como o ente governativo do caratê mundial, o que significava o também reconhecimento do esporte como esporte candidato a figurar nos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004, como esporte de demonstração, cuja confirmação dar-se-ia na 111ª Session do Comitê, para o ano seguinte[2].
O COI estabece dois parâmetros para a aceitação de um esporte como olímpico: ser praticado em muitos países (membros) e ser representado por uma entidade mundialmente reconhecida. Aparentemente, o caratê possui apenas um desses requisitos!


No Brasil

Da mesma forma como sucedeu com outras artes marciais japonesas, o caratê foi introduzido no Brasil com a chegada de imigrantes japoneses no começo do século XX. Mas somente no ano de 1956, o sensei Mitsuke Harada (Shotokan) instala o primeiro dojô em São Paulo.[25] A esse exemplo seguiram os mestres Juichi Sagara (Shotokan), em 1957;Seichi Akamine (Goju-ryu), em 1958Koji Takamatsu (Wado-ryu); Takeo Suzuki (Wado-ryu); Michizo Buyo (Wado-ryu); Yoshihide Shinzato (Shorin-ryu); Takeda, Kimura e Fábio Sensei (Bushi Ryu), em 1992Akio Yokoyama (Kenyu-ryu), em 1965.[26]
A prática da modalidade percebeu um aumento depois que particiantes de competições de artes marciais mistas logragram vitórias, como é o caso do carateca Lyoto Machida[27].


Em Portugal

Em Portugal, a arte marcial foi introduzida entre os anos de 1962 a 1964, quando se reuniu um grupo de pessoas que praticam a modalidade na Academia de Budo, em Lisboa. Aquele grupo, entonces, organizou-se melhor e entabulou os primeiros contactos co'as entindades de âmbito mundial. E, na década de 1970, com a criação de entidades representativas de alguns estilos.[28][29] Em 1980, fun fundada a Associação Portuguesa de Karate-Do. Depois, ou as entidades cresceram ou se fundiram.[30]

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Carat%C3%AA

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